No mercado da New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro encerrou o dia com uma queda de 0,54%, sendo cotado a US$ 73,56 o barril. Já o Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou uma baixa de 0,27%, fechando a US$ 76,30 o barril.
A principal influência negativa sobre os preços do petróleo foram as expectativas de sanções mais rigorosas contra a Rússia e o Irã, além do enfraquecimento do dólar. Segundo a agência Reuters, o governo do presidente Joe Biden está preparando um amplo pacote de sanções que incluirá restrições a petroleiros que transportam petróleo vendido acima do limite de US$ 60 por barril imposto pelos países ocidentais.
Essas medidas afetariam empresas russas de petróleo, traders, seguradoras e mais de 100 embarcações, com o objetivo de reduzir a receita de Moscou na guerra contra a Ucrânia. O futuro dessas políticas sob o próximo governo ainda é incerto.
Enquanto isso, a Saudi Aramco, principal exportador de petróleo, aumentou os preços de venda para os compradores na Ásia pela primeira vez em três meses, o que pode indicar expectativas de uma demanda mais firme. No entanto, analistas ressaltam que a vantagem nos preços do petróleo pode ser limitada devido às incertezas da demanda e à alta capacidade ociosa da Opep+.
Além disso, o presidente Biden decidiu proibir novas perfurações de petróleo e gás offshore na maioria das águas costeiras dos EUA, em uma tentativa de bloquear possíveis ações do governo anterior para expandir a perfuração offshore.
Com essas notícias impactando o mercado de petróleo, os investidores seguem atentos às próximas movimentações e aos desdobramentos das políticas adotadas pelos governos envolvidos. A volatilidade do mercado de petróleo continua sendo uma característica marcante, com oscilações influenciadas por diversos fatores geopolíticos e econômicos.
