Os analistas alertam para a possibilidade das cotações do petróleo atingirem o menor valor de fechamento desde 2021, época em que a pandemia de Covid-19 estava no seu auge. O petróleo tipo Brent, utilizado como referência no mercado internacional, chegou a sofrer uma queda de 6,77%, sendo negociado a US$ 65,39 por barril. Enquanto isso, o petróleo bruto dos EUA, conhecido como WTI, diminuiu 7,33%, cotado a US$ 62,04.
A Petrobras, uma das principais empresas brasileiras no setor de petróleo, também foi afetada, com uma queda de aproximadamente 5% nos recibos de ações. Os investidores continuam monitorando atentamente a situação, diante da expectativa de uma guerra comercial global e das incertezas econômicas que ela pode acarretar.
No entanto, o Brasil se viu em uma posição relativamente favorável, com taxações menores comparadas a outros países. Com uma taxa linear de 10%, o país foi um dos menos afetados pelas novas tarifas impostas pelos EUA. Alguns analistas acreditam que o Brasil até poderá se beneficiar da situação, ganhando novos mercados diante das taxações mais pesadas em outros países.
Enquanto isso, a China retaliou as medidas de Trump, anunciando uma tarifa de 34% sobre produtos norte-americanos importados, em resposta à taxa de 34% imposta contra produtos chineses. Essa escalada de tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo aumenta a preocupação nos mercados financeiros globais.
Com as bolsas de valores registrando perdas históricas e os preços do petróleo despencando, os investidores aguardam com apreensão os desdobramentos das decisões comerciais dos Estados Unidos e da China. A instabilidade nos mercados financeiros reflete a incerteza e o nervosismo dos investidores diante de um cenário de guerra comercial iminente.
