O Sounion transportava cerca de 150 milhões de litros de petróleo bruto, conforme relatado por fontes de segurança marítima. Um vídeo divulgado pelos houthis nas redes sociais mostra a gravidade da situação, com o navio pegando fogo de forma intensa. A missão europeia Aspides no Mar Vermelho alertou para os riscos de vazamento devido à quantidade volumosa de óleo a bordo, que poderia desencadear uma catástrofe ambiental sem precedentes.
Os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, assumiram a responsabilidade pelo ataque ao Sounion. Segundo eles, a ação faz parte de uma estratégia para interromper a navegação comercial em solidariedade aos palestinos e como retaliação contra Israel, em virtude dos recentes bombardeios em Gaza. Com controle sobre as áreas mais populosas do Iêmen, os houthis têm demonstrado poderio bélico, contando com um arsenal significativo para conduzir suas operações.
A tripulação do Sounion, composta por 25 membros, foi resgatada por um navio de guerra europeu após tentativas fracassadas de extinguir o incêndio que teve início na sexta-feira. Este é o terceiro navio da Delta Tankers a ser alvo dos houthis somente neste mês, gerando preocupações quanto à segurança marítima na região. A empresa responsável pela operação do petroleiro afirmou estar trabalhando para controlar o fogo e realizar o esvaziamento da embarcação, porém, por questões de segurança, não divulgou detalhes sobre as ações em curso.
O cenário é alarmante e exige uma resposta urgente das autoridades locais e organizações internacionais para mitigar os impactos desse desastre em potencial no Mar Vermelho. A preservação do meio ambiente e a segurança da população devem ser prioridades nesse momento crítico.