A decisão de retomar as atividades da fábrica está alinhada com a revisão das diretrizes estratégicas da Petrobras, que inclui o investimento na produção de fertilizantes no plano Estratégico 2024 – 2028. A Ansa, ao lado da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), tem capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia, 475 mil toneladas/ano de amônia e 450 mil m³/ano do agente redutor líquido automotivo (ARLA 32).
A paralisação da fábrica em janeiro de 2020 resultou na demissão de 396 empregados, devido aos recorrentes prejuízos apresentados pela unidade desde sua aquisição em 2013. As perdas acumuladas alcançavam o valor de aproximadamente R$ 250 milhões entre janeiro e setembro de 2019, com previsões de um resultado negativo ainda maior para o ano de 2020. A incompatibilidade entre o custo da matéria-prima utilizada na fábrica e o preço dos produtos finais (amônia e ureia) foi citada como um dos motivos para a decisão de hibernação.
A Petrobras informou na época que não conseguiu vender a fábrica e optou por mantê-la hibernada para garantir a segurança operacional e ambiental, além da integridade dos equipamentos. Os acordos trabalhistas, licitações e contratações futuras estão condicionados a uma nova deliberação da Diretoria Executiva, que ocorrerá quando os procedimentos estiverem definidos. Com a retomada das atividades da fábrica de fertilizantes, a Petrobras busca fortalecer sua atuação nesse segmento e impulsionar sua produção no Brasil.