A pesquisa detalha variações regionais significativas. No Nordeste, região historicamente favorável a Lula, a aprovação caiu de 69% para 67%, enquanto a desaprovação subiu de 26% para 32%. No Sudeste, a aprovação do presidente diminuiu ligeiramente, de 45% para 44%, mas a desaprovação permaneceu estável em 53%. Já no Sul, houve um leve aumento na taxa de aprovação, de 42% para 45%, e uma pequena redução na desaprovação, de 53% para 52%.
As Regiões Centro-Oeste e Norte, tratadas de maneira conjunta, apresentaram uma oscilação negativa de um ponto percentual na aprovação, de 49% para 48%, enquanto a desaprovação subiu de 46% para 50%.
Uma análise detalhada dos Estados mostra que a Bahia tem a maior taxa de aprovação, embora tenha diminuído de 69% para 66%. Pernambuco registou a maior queda na aprovação, de 73% para 65%, enquanto a desaprovação subiu de 27% para 33%.
Considerando a renda familiar, Lula é mais bem avaliado entre aqueles que ganham até dois salários mínimos, com uma aprovação de 63%. Entre os que ganham entre dois e cinco salários, a aprovação caiu de 51% para 48%. No grupo de renda superior a cinco salários mínimos, a desaprovação aumentou de 57% para 59%.
No tocante ao gênero, as mulheres demonstram mais aprovação ao trabalho do presidente em comparação aos homens. Por faixa etária, o grupo com 60 anos ou mais expressa maior satisfação, enquanto entre os jovens de 16 a 34 anos há uma diminuição no apoio.
Religiosamente, 56% dos evangélicos desaprovam o governo, uma leve alta em relação aos 55% anteriores, enquanto entre os católicos, 56% apoiam Lula, uma melhora em comparação aos 54% anteriores.
A pesquisa foi conduzida entre 4 e 9 de dezembro, com 8.598 entrevistados em todo o país, e apresenta uma margem de erro de 1 ponto percentual, com um nível de confiabilidade de 95%.