Schialer enfatizou que o Peru está preparado para reintegrar esses cidadãos ao seu retorno, oferecendo suporte econômico e social. De acordo com o chanceler, os deportados contarão com facilidades, como atendimento médico e assistência na reintegração ao mercado de trabalho. Essa política se alinha à prerrogativa de cada nação de regularizar a presença de imigrantes em seu território, de acordo com as leis locais.
Enquanto isso, a situação dos que foram deportados gerou repercussão negativa em relação às condições em que foram tratados ao chegarem ao Brasil. No último sábado, um grupo de 158 deportados, incluindo cidadãos brasileiros, desembarcou em Manaus com denúncias de “tratamento degradante”, tendo sido algemados e transportados com correntes nos pés. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, manifestou sua preocupação e informou que o governo brasileiro solicitará explicações ao governo norte-americano sobre essa situação.
Adicionalmente, em um desenvolvimento recente, a Colômbia também aceitou receber voos com deportados dos Estados Unidos, após pressões e possíveis sanções impostas por Trump. O acordo permite que cidadãos colombianos que estejam em situação irregular nos EUA sejam enviados de volta sem restrições. Essa mudança ocorre em um momento de crescente tensão entre os países da região e a superpotência americana, que busca reforçar seu controle sobre a imigração em suas fronteiras.
Com a intensificação das deportações e a aceitação de repatriações por parte de países latino-americanos, a política de imigração dos Estados Unidos continua a ser um tema de debate e controvérsia, afetando diretamente a vida de milhares de imigrantes e suas famílias.