Perfil Psicológico do Homem-Bomba Que se Explodiu em Frente ao STF é Comparado ao Coringa da Vida Real por Perita Especializada



No último dia 13 de novembro, um acontecimento chocante tomou conta da capital federal. O chaveiro Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como o homem-bomba, detonou um explosivo em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e acabou perdendo a própria vida. O que chamou a atenção de todos não foi apenas o ato em si, mas também as peças de roupas estampadas com naipes de cartas de baralho que ele usava.

A renomada perita médica-legista especializada em psicopatologia forense, Conceição Krause, foi solicitada para desenhar o perfil psicológico de Francisco. Segundo ela, o homem buscava notoriedade e admiração, e se inspirava no personagem Coringa, famoso nas histórias em quadrinhos da DC Comics. Krause destacou que Francisco não era um louco, mas sim alguém em busca de um gesto ousado que o levasse à história.

Como um “Coringa da vida real”, Francisco demonstrava um ódio enorme e uma conduta suicida. Ele almejava um lugar de poder e tentou, sem sucesso, ingressar na vida pública como vereador nas eleições municipais de 2020. A perita ressaltou que a ação de Francisco foi planejada minuciosamente, visando atingir ministros do STF e desafiar o poder institucional.

Francisco Wanderley Luiz utilizava o codinome Tiü França nas redes sociais, onde divulgava mensagens com ameaças e planos de ataques com bombas. Seu corpo ficou completamente desfigurado após a explosão, demonstrando a gravidade do ato cometido. Restos mortais dele foram arremessados a metros de distância, evidenciando a destruição causada pela bomba.

A polícia federal está conduzindo a perícia no corpo de Tiü França e a previsão é de que seja liberado até a próxima segunda-feira, dia 18 de novembro. O atentado em frente ao STF deixou marcas profundas e levantou debates sobre segurança institucional e ações extremistas. A sociedade busca compreender os motivos que levaram Francisco a realizar um ato tão extremo e violento, desafiando as estruturas de poder e buscando sua própria visibilidade na história. A tragédia causada pelo homem-bomba deixa reflexões importantes sobre as fissuras existentes em nossa sociedade e a fragilidade da linha entre a sanidade e a loucura.

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