O desenvolvimento do CLUE foi iniciado em 2016, em Nova York, pelo Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA. Após um período de testes que culminou em 2022 na Base Aérea de MacDill, na Flórida, o sistema demonstrou sua eficácia, fornecendo suporte visual aos usuários na identificação de drones, resolução de possíveis conflitos e conformidade com as normas estabelecidas pela Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA. John Sawyer, analista do Departamento de Defesa, destacou a relevância do CLUE, que promove uma conscientização situacional mais abrangente entre os agentes operacionais, facilitando a combinação de aeronaves tripuladas e não tripuladas—um desafio crescente para a aviação militar moderna e, por extensão, para a segurança nacional.
Prevendo um futuro promissor, o Pentágono planeja implantar o CLUE na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, ainda neste ano. Além disso, o Departamento de Defesa está prestes a formalizar requisitos operacionais que poderão abrir caminho para a expansão e aquisição dessa tecnologia em outras instalações militares. Por outro lado, a FAA está avançando em um novo conjunto de regulamentações que permitirão operações de drones mais complexas, visando reduzir a burocracia e simplificar os processos para empresas e agências, facilitando operações que exigem voos além da linha de visão.
Com essas inovações, espera-se que a segurança e eficiência do espaço aéreo sejam significativamente aprimoradas, refletindo o compromisso dos Estados Unidos com a integração tecnológica e a modernização de suas capacidades defensivas.