Pedro Lucas, que já foi vereador de São Luís por dois mandatos, começando sua carreira política em 2012, assumiu papéis de destaque, incluindo a presidência da Agência Executiva Metropolitana durante o governo de Flávio Dino. O novo ministro, que foi reeleito na última eleição, pediu um prazo até após o feriado de Páscoa para assumir o cargo, permitindo assim que organize questões pessoais e administrativas relacionadas ao seu mandato.
A vacância do Ministério das Comunicações se deu após a saída de Juscelino Filho, que pediu demissão na terça-feira anterior, 8 de abril, após ser alvo de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Esta denúncia, que se tornou a primeira a atingir um membro do primeiro escalão do governo Lula, apontou para suspeitas de desvio de emendas parlamentares durante seu tempo como deputado federal, beneficiando sua irmã, que era prefeita em Vitorino Freire, no Maranhão.
Juscelino negou as acusações, que incluem crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, e a situação agora aguarda a deliberação do Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma carta enviada ao povo brasileiro, ele se referiu à sua renúncia como uma decisão desafiadora em sua carreira política. A análise e decisão sobre essas acusações caberão ao STF, com o ministro Flávio Dino sendo o relator do caso.
Com essa troca no comando das Comunicações, o governo busca não somente dar continuidade à gestão de políticas públicas nesse setor, mas também atender a pressão política gerada pelas investigações que rondam os atuais ministros. Pedro Lucas assume o ministério em um momento delicado, com a expectativa de trazer estabilidade e renovação à pasta.









