Segundo a médica, o palivizumabe é administrado em cinco doses, com um intervalo de 30 dias entre cada uma, durante a sazonalidade do VSR, que ocorre no Nordeste de fevereiro a julho. A época de maior circulação do vírus e de maior risco para as crianças é de março a julho. Bebês prematuros, cardiopatas e aqueles com doenças pulmonares são os mais vulneráveis e se beneficiam do anticorpo.
O Ministério da Saúde recomenda o palivizumabe para crianças prematuras nascidas até 28 semanas e seis dias, no primeiro ano de vida, e para aquelas com menos de 2 anos que tenham doença pulmonar crônica ou cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica. É fundamental que o pediatra avalie a necessidade do anticorpo, que geralmente é iniciado ainda no hospital.
Após a alta médica, as crianças que residem na I Macrorregião de Saúde são atendidas em Maceió, no II Centro de Saúde, enquanto aquelas da II Macrorregião são assistidas no Espaço Crescer, em Arapiraca. Os profissionais de saúde devem agendar as próximas doses e acompanhar o registro na Caderneta da Criança, garantindo a administração adequada do palivizumabe durante o período indicado. A prevenção é essencial para proteger os bebês prematuros e garantir seu desenvolvimento saudável.