Os suspeitos utilizavam apelidos e nomes codificados vinculados às substâncias vendidas, como forma de despistar as autoridades e dificultar a identificação dos membros da gangue. A coluna apurou que o termo “Padê” era utilizado como código para se referir a porções de cocaína, sendo que boa parte das drogas era consumida em festas LGBTQIA+.
A operação, que teve duração de aproximadamente 10 meses, mobilizou mais de 60 policiais, incluindo equipes da Divisão de Operações Especiais (DOE) e cães farejadores. Foram cumpridos seis mandados de prisão, além de buscas e apreensões em regiões como Samambaia, Ceilândia, Planaltina, Recanto das Emas, e no Entorno do DF.
Os envolvidos serão responsabilizados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, podendo ser condenados a até 25 anos de reclusão. A PCDF segue trabalhando para combater o tráfico de drogas e garantir a segurança da população do Distrito Federal.