O contexto político sul-coreano se agrava com a recente imposição de lei marcial por Yoon. Esta medida de emergência, decretada em um momento de turbulência e protestos, suscitou polêmicas e críticas, uma vez que o presidente não apresentou justificativas sólidas para tal decisão, o que, segundo seus opositores, representa um abuso de poder. Em discurso posterior, Yoon pediu desculpas ao povo sul-coreano, porém o clima de descontentamento persiste.
Paralelamente, a Assembleia também está contemplando a investigação da primeira-dama, Kim Kyung-hee, em um ambiente onde as demandas por responsabilidade e transparência governamental estão em alta. Essa situação ocorre em um cenário em que os partidos de oposição, especialmente o Partido Democrático, intensificaram seus ataques a Yoon, após tentativas de redução orçamentária e a proposta de impeachment de figuras próximas ao presidente, como o auditor de Estado e o procurador-geral.
Os desafios enfrentados pelo governo são intensificados pela presença de Forças Especiais no parlamento, que visaram impedir a entrada de alguns parlamentares, evidenciando a severidade da crise política. No entanto, a Assembleia Nacional conseguiu se reunir para revogar a lei marcial, demonstrando um certo grau de resistência por parte dos legisladores.
Para um eventual impeachment, Yoon Suk Yeol precisa conquistar um suporte significativo dentro de seu próprio partido, o Partido do Poder Popular, que detém 108 assentos. A situação atual ilustra uma encruzilhada crítica para a democracia sul-coreana, com cidadãos e legisladores observando atentamente cada movimento político. A fragilidade do governo e a mobilização da Assembleia Nacional podem ser indicativos de mudanças significativas no panorama político do país.