Com a falta de aprovação do novo orçamento federal pelo Congresso, vários órgãos públicos ficaram sem financiamento, resultando na paralisação de suas atividades. Essa situação não é inédita na política dos EUA, mas parece ter se intensificado, causando interrupções em serviços essenciais e gerando incertezas no mercado. O secretário de Transportes, Sean Duffy, enfatizou agravando a situação que o tráfego aéreo está em risco de colapsar, especialmente com a aproximação do feriado, onde milhões de americanos costumam viajar.
Hassett estimou que as perdas econômicas dessa paralisação podem chegar até US$ 15 bilhões (equivalente a R$ 79,9 bilhões) por semana se a situação persistir. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, corroborou essas declarações, informando que o cenário econômico vem se deteriorando rapidamente. As repercussões dessa crise orçamentária não apenas impactam os setores públicos, mas podem também refletir negativamente no cotidiano dos cidadãos, que podem sentir os efeitos tanto na disponibilidade de serviços quanto no estado geral da economia.
Em meio a essa crise, o presidente Donald Trump expressou que poderia utilizar este período de paralisação para implementar cortes significativos em pessoal e gastos públicos, culpando os democratas pelo impasse orçamentário. Ele avisa que a Casa Branca está disposta a eliminar programas que, em sua visão, “não atendem aos interesses do povo norte-americano”.
Com o Dia de Ação de Graças se aproximando, a preocupação é palpável. Se os americanos não puderem viajar e participar das celebrações, os resultados econômicos desse quarto trimestre podem não apenas frustrar expectativas, mas também aumentar a pressão por soluções que evitem a continuidade dessa paralisação e suas consequências deletérias para a economia do país.









