De acordo com interlocutores do governo, os vidros do Palácio do Planalto serão substituídos por material blindado, com um custo estimado em R$ 8 milhões. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) considera essa mudança como um reforço eficaz para aumentar a segurança do edifício. No entanto, a instalação dos vidros blindados depende de autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), devido ao fato de o Palácio do Planalto ser considerado um patrimônio tombado.
O anúncio dessas medidas acontece em meio aos preparativos para um evento que será realizado no próximo dia 8, com a participação do presidente Lula, dos presidentes dos outros Poderes e governadores. O objetivo é marcar um ano dos atos golpistas em Brasília. Para discutir o esquema de segurança para o evento, autoridades do Planalto, do Congresso e do STF se reuniram recentemente, em uma reunião que contou com a presença de representantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do GSI, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, além de chefes de segurança do Senado, da Câmara e do STF.
Apesar da necessidade de autorização do Iphan para a realização das mudanças no Palácio do Planalto, a assessoria da Presidência da República informou que o GSI está buscando a permissão necessária, mas ainda não há uma previsão para a realização das reformas. Vale ressaltar que a fragilidade dos vidros do edifício foi apontada como um dos fatores que contribuíram para a invasão do local pelos extremistas no ano passado.
O anúncio dessas medidas de segurança é de extrema importância, considerando o histórico de atos de violência e invasões que ocorreram no local. A instalação de vidros blindados pode ser fundamental para garantir a segurança dos ocupantes do Palácio do Planalto, bem como para preservar o patrimônio histórico e artístico que representa o edifício.