O comunicado expõe a preocupação com a autorização concedida pelos Estados Unidos para que a Ucrânia utilize mísseis ATACMS, permitindo que os ataques sejam realizados em profundidade no território russo. O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, confirmou a recepção do equipamento militar ocidental, anunciando suas intenções de utilizá-lo nas operações em curso. Tal avanço é visto como um marco importante na dinâmica do conflito, elevando as apostas e aumentando os riscos de uma reação militar mais severa.
Por sua vez, o governo russo, sob a liderança de Vladimir Putin, respondeu à situação com novos decretos que estabelecem diretrizes mais agressivas para o uso de armas nucleares. Essa reavaliação na política de segurança russa é alarmante, pois define condições sob as quais Moscou poderia recorrer a ações nucleares, incluindo quando se sentir ameaçada por ataques convencionais que comprometam sua soberania. A Rússia se reserva o direito de agir em resposta a qualquer envolvimento militar que considere uma agressão, o que pode incluir, até mesmo, a percepção de ameaças potencialmente iminentes.
Frente a esse cenário caótico, a posição dos quatro países latino-americanos é clara: é necessário que todas as partes cumpram seus compromissos internacionais e priorizem o diálogo. A busca por uma solução pacífica é apresentada como a única saída viável para resolver um conflito que já trouxe enorme sofrimento e instabilidade à região e ao mundo. O apelo visa estabelecer um caminho de diplomacia que aponte para um futuro menos bélico, onde a colaboração e o entendimento prevaleçam sobre a confrontação militar. Com a situação se deteriorando rapidamente, o clamor por paz ressoa com crescente urgência.









