A mãe do garoto, Tatiana Sarkis de Oliveira, relatou que a situação foi extremamente traumática para o filho, que descreveu ter sido amarrado, arrastado e sedado sem o consentimento da família. O caso ganhou ainda mais repercussão quando a mãe revelou que a escola e o orientador educacional a criticaram por não medicar a criança, acusando-a de negligência e falta de preparo.
A falta de empatia e preparo por parte da instituição de ensino já vinha sendo observada desde o início do ano letivo, segundo Tatiana. Ela afirmou que a escola não oferecia práticas inclusivas e chegou a sugerir que ela procurasse outra escola para o filho. A situação se tornou insustentável, levando a mãe a denunciar o episódio à Secretaria de Educação do Distrito Federal e ao Conselho Tutelar.
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Educação para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o momento da publicação desta reportagem, não houve resposta. A comunidade aguarda ansiosamente por um esclarecimento por parte das autoridades educacionais, que devem garantir um ambiente seguro e acolhedor para todas as crianças, independente de suas condições especiais.
O episódio evidencia a necessidade urgente de mais capacitação e sensibilidade por parte das escolas para lidar com casos de TEA e outras necessidades especiais, a fim de evitar tragédias como essa no futuro. É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para garantir a proteção e o bem-estar de todas as crianças, proporcionando a elas um ambiente de aprendizado saudável e inclusivo.