Pai é preso em Craíbas acusado de estuprar a própria filha durante vários anos



A vítima informou que os abusos aconteciam três vezes por semana, sempre no período noturno, quando os outros dois irmãos estavam dormindo

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Um homem de 35 anos foi preso suspeito de estuprar a própria filha de 12 anos, na zona rural do município de Craíbas , interior de Alagoas. De acordo com a Polícia Civil, o homem praticava os abusos há três anos, quando a filha ainda tinha nove anos de idade. A prisão de Cledisvaldo José dos Santos, vulgo Capilé, aconteceu no início da manhã desta quinta-feira (4), na Rua Salustiano Nunes, no Centro da cidade.

A prisão foi decretada pelo juiz da Vara da Infância da Comarca de Arapiraca, o qual foi indiciado pelo referido delegado e denunciado pela Promotoria da Infância. A ação foi comandada pelo delegado Gustavo Xavier e ao todo foram quatro meses de investigações.

A vítima reside atualmente com a avó materna e, em seu depoimento prestado perante a autoridade policial, afirmou que os estupros aconteciam de forma continuada, dia sim e dia não, às vezes dois dias sim e dois dias não e eram praticados por seu genitor, sempre no horário noturno, quando os irmãos estavam dormindo e, durante o ato sexual, o acusado tirava toda a sua roupa e cometia todos os tipos de abusos. A genitora da vítima possui problemas psiquiátricos e encontra-se internada no Hospital ITA, na cidade de Arapiraca.

Não suportando mais os abusos sofridos, a criança resolveu contar todo o seu sofrimento para uma amiga, a qual ficou chocada com a revelação e a aconselhou a contar os fatos a um adulto. Desta forma, a vítima confessou para a diretora de sua escola, que acionou o Conselho Tutelar da região, que de imediato encaminhou a menor a delegacia, para realizar exame de corpo de delito no IML.

A materialidade do delito restou comprovada. Foram colhidos swabs (quadro da região vaginal, dois da cavidade oral e dois da região anal, para verificação de presença de espermatozóde e de DNA).

De acordo com informações policiais as investigações revelaram que o denunciado torturava física e psicologicamente a vítima, na intenção da mesma confessar, à força, que se relacionava com os colegas de escola, a fim de obter a confissão da filha e ocultar os crimes cometidos por ele. A menor já passou duas semanas sem ir para escola porque foi proibida pelo acusado, o qual já teria provocado queimaduras de propósito no corpo da vítima, bem como, as vezes, passava a madrugada mantendo a menina acordada, para que ela dissesse que tinha paquera na escola.

A vítima chegou a mostrar lesões cicatrizadas nas pernas, causadas pelo denunciado, assim como revelou que certo dia, chegou à escola com a mão queimada, causada por óleo quente e afirmou que o próprio pai havia causado a lesão.

Diário Arapiraca

04/08/16

 

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