O caso veio à tona na semana passada, quando o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia da escola em que duas das menores estudam e entrou em contato com as mães das adolescentes. As três meninas, uma de 10 anos e duas de 14 anos (sendo que as duas de 14 anos são filhas de mães diferentes), foram vítimas de repetidos episódios de abuso sexual nos últimos sete anos cometidos por seu próprio pai.
Duas das meninas relataram os abusos na escola em que estão matriculadas, e o Conselho Tutelar foi acionado. As autoridades se dirigiram à residência das meninas, onde o genitor admitiu sua culpa. Nesta ocasião, a outra filha do acusado, fruto de um relacionamento anterior, também relatou já ter sido abusada sexualmente por ele.
A notícia do caso chocou os moradores do município, que chegaram a realizar protestos pedindo por justiça. As imagens dos protestos mostram uma comunidade indignada com a situação e clamando por medidas efetivas para punir o responsável pelos abusos.
É importante ressaltar a coragem das duas meninas que tiveram a coragem de denunciar os abusos e expor a terrível situação que viviam. O caso reforça a importância do diálogo aberto entre pais e filhos, além da necessidade de as instituições de ensino estarem atentas a possíveis sinais de abuso e violência doméstica.
Agora, o pai suspeito está sob custódia da polícia, e espera-se que as investigações prossigam para que ele seja devidamente responsabilizado pelos seus atos. A audiência de custódia será um momento crucial para entender a gravidade do caso e decidir sobre a prisão preventiva do acusado.
A sociedade espera que a justiça seja feita e que as vítimas recebam o apoio necessário para superar esse trauma. É imprescindível que esse tipo de crime não fique impune, para que sejam enviados sinais claros de que a violência sexual contra crianças e adolescentes não será tolerada em nossa sociedade.
 
  
 








