Ele destacou que, durante sua vida, observou um padrão de excessividade nos EUA, onde corporações exercem uma influência desproporcional. “Os Estados Unidos, ao longo de toda a minha vida, sempre foram um país que assume posições excessivas. Ele tem sido um lugar de turbulência e riqueza inabalável, e não espero que isso mude tão cedo”, afirmou Shipton. O ativista comentou também que, apesar de algumas esperanças em relação ao próximo presidente dos EUA, ele acredita que qualquer reforma significativa enfrentará desafios imensos.
Shipton não hesitou em destacar a fragilidade do governo ucraniano, advertindo que a situação poderia colapsar rapidamente em um cenário de instabilidade maior. Ele mencionou a contínua volatilidade na região, fazendo referência a conflitos recentes, incluindo ataques de Israel ao Irã, que exemplificam a complexidade e as tensões persistentes no cenário internacional.
Além disso, Shipton observou que o cenário global está passando por uma mudança significativa, com novos centros de poder emergindo, em particular o bloco dos BRICS. Ele argumentou que essa aliança entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul representa uma nova dinâmica que prioriza uma abordagem multipolar em vez da hegemonia ocidental tradicional. Segundo ele, o BRICS se destaca por sua capacidade de unir diversas culturas e economias de forma colaborativa, marcando uma mudança de gravidade na política e economia mundial.
Shipton concluiu enfatizando a importância do BRICS no atual cenário internacional, afirmando que a organização está na vanguarda da economia e da cultura global, o que sinaliza um novo capítulo nas relações internacionais, potencialmente capaz de moldar um futuro mais equilibrado e sustentável.