As ocorrências em Belém, onde o sacerdote foi identificar-se entre os praticantes de atividades físicas, ocorreram na tarde da última terça-feira, dia 17 de junho. O desdobramento do evento aparentemente leve contrasta fortemente com a situação crítica que lhe conferiu a atenção da mídia brasileira. A denúncia que lhe foi dirigida se deu após um incidente em uma cafeteria da rede Havanna, onde um gerente, Jair José Aguiar da Rosa, foi demitido cerca de uma semana após um desentendimento com o padre.
Fábio de Melo alegou ter sido tratado de forma inadequada pelo gerente ao questionar o preço de produtos na loja, o que levou a um descontentamento que extrapolou as paredes da cafeteria, gerando repercussões significativas na imprensa e nas redes sociais. Após esse evento, o bispo da região de Santa Catarina tomou a decisão de encaminhar uma queixa ao Vaticano, sugerindo que a postura do padre não condizia com os valores cristãos. A Congregação para a Doutrina da Fé, órgão responsável por analisar questões ligadas à moralidade e conduta de religiosos, recebeu a queixa, embora a denúncia não implique em punições severas.
A controvérsia gerou discussões acaloradas, e Fábio se manifestou lamentando a demissão de Jair, reiterando sua versão dos fatos. A dinâmica de interação entre o público e o padre, observada em Belém, parece contrastar com a seriedade das acusações pendentes. O caso reflete uma área complexa entre fama, comportamentos esperados de líderes religiosos e as consecuencias que ações públicas podem trazer.
Após um período de agitação, o vídeo que mostra Fábio de Melo se exercitando e interagindo com admiradores pode ser interpretado como um respiro leve em meio a uma situação potencialmente desgastante. Seguindo sua trajetória, o padre continua a ser uma figura emblemática, despertando tanto o carinho de muitos quanto críticas de outros.