No Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, uma emocionante história de reencontro familiar chamou a atenção dos profissionais de saúde. Trata-se de José Cícero dos Santos, de 63 anos, que chegou à unidade com um quadro clínico de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o paciente veio do Hospital Geral Professor Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, após o diagnóstico de um derrame.
A situação de José Cícero era delicada, pois ele estava sem acompanhante e precisava de um familiar para receber alta. Diante dessa necessidade, o Serviço Social do HMA iniciou uma busca para encontrar algum parente do paciente. Após esgotarem as possibilidades na rede de assistência local, os profissionais decidiram expandir a busca, utilizando as redes sociais e o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID).
Foi assim que, após uma intensa pesquisa, a equipe do hospital conseguiu localizar familiares de José Cícero no estado do Espírito Santo. O idoso não via seu irmão, Luiz Carlos dos Santos, há mais de 30 anos, e também teve a oportunidade de conhecer a sobrinha Lorena dos Santos. Mesmo separados por 373 quilômetros, graças às videochamadas organizadas pelas assistentes sociais, puderam se reencontrar virtualmente.
Apesar das sequelas do AVC que afetaram a fala de José Cícero, a emoção era evidente em seu rosto ao se deparar com seus familiares. Com lágrimas nos olhos e um sorriso no rosto, o paciente expressou sua felicidade em reencontrar seus entes queridos. Para ele, a presença e o contato com a família foram fundamentais para sua recuperação e bem-estar.
Essa história é mais um exemplo da importância do suporte emocional e familiar no processo de recuperação de pacientes internados. O caso de José Cícero reforça a necessidade de manter laços afetivos e de apoio durante momentos de fragilidade e superação. A equipe do Hospital Metropolitano celebrou esse reencontro e destacou a importância do trabalho conjunto para garantir o bem-estar dos pacientes, não apenas em termos clínicos, mas também emocionais.