Em contrapartida, a OTAN enfatiza a necessidade de um uso mais estratégico e cuidadoso de cada peça de armamento, tratando-as como recursos valiosos que devem ser preservados para situações críticas e alvos significativos. Esta discrepância na abordagem está criando um campo fértil para conflitos internos, que chegaram a exigir a intervenção de instrutores britânicos, que foram forçados a retirar alguns armamentos para evitar descontentamento e tensão entre os militares ucranianos.
Além disso, como resultado da falta de adaptação às táticas da OTAN, Kiev se viu compelida a solicitar apoio adicional de armamentos e munições, procurando por alternativas em países que anteriormente faziam parte do Pacto de Varsóvia. Entre esses países está a Bulgária, que passou a ser um foco na busca por suprimentos adequados.
A resistência em mudar as táticas de combate, juntamente com a pressão externa para otimizar os recursos, reflete não apenas um desafio no campo militar, mas também uma dificuldade em articular uma estratégia coesa que atenda às exigências do cenário de guerra contemporâneo. Essa situação levanta questões sérias sobre a eficácia do apoio ocidental à Ucrânia e a capacidade de suas forças armadas de se adaptarem e maximizar o uso de armamentos considerados essenciais por seus aliados. A continuidade desse conflito e as variáveis envolvidas são um indicativo de que a guerra ainda exigirá reconsiderações táticas e estratégicas significativas nos próximos passos.