OTAN Aumenta Presença Militar no Ártico, Avisa Comandante da Marinha Russa sobre Risco Crescente de Conflito na Região



Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) têm acelerado suas atividades militares na região do Ártico, uma área que vem se tornando cada vez mais estratégica e suscetível a tensões geopolíticas. A informação foi divulgada pelo comandante-chefe da Marinha Russa, Aleksandr Moiseev, que expressou preocupação com a ampliação da presença militar ocidental nesta região até então menos focada em conflitos.

Moiseev apontou que a escalada militar no Ártico se intensificou especialmente após o restabelecimento da segunda Frota Operacional da Marinha dos Estados Unidos, em maio de 2018, e a criação do Comando Conjunto Norfolk das Forças Armadas Unidas da OTAN, em 2019. Nessas circunstâncias, o Ártico passou a ser considerado uma área de operações sustentadas, com a presença constante de forças militares. O comandante enfatizou que 2024 não foi uma exceção, com um aumento considerável na capacidade militar, principalmente devido ao desenvolvimento de infraestrutura e à mobilização de tropas, com destaque para o papel dos Estados Unidos.

O panorama delineado por Moiseev não apenas destaca o aumento do potencial militar na região, mas também aponta para riscos elevadores de um possível conflito. Ele enfatizou a importância de monitorar as ameaças à segurança, identificando o Ártico como um ponto crucial de confronto entre potências globais. O aumento da presença militar estrangeira, juntamente com a suspensão da cooperação com a Rússia em plataformas regionais e internacionais, contribui para uma deterioração da situação geopolítica no norte.

Além disso, Moiseev denunciou as medidas políticas e econômicas adotadas por nações hostis com o intuito de limitar a atuação russa no Ártico, destacando que essas ações ampliam a tensão e os desafios no relacionamento entre diferentes países envolvidos na segurança e exploração da região. Diante desse cenário complexo, a natureza cada vez mais militarizada do Ártico levanta questões sobre o futuro da cooperação internacional e sobre os riscos de um embate aberto nas águas geladas do extremo norte.

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