A cerimônia teve início às 20h45 com a entrada da bandeira do país-sede, trazida pela nadadora chilena Valentina Muñoz, ouro no Parapan de Lima em 2019. Após a execução do hino nacional, as delegações desfilaram em ordem alfabética, com destaque para a representação do Brasil, que teve como porta-bandeiras Claudiney dos Santos e Mariana d’Andrea, ambos atletas paralímpicos de destaque.
A performance artística contou com a apresentação de um cenário simbolizando a metrópole de Santiago, com a brasileira Tamara Catharino responsável pela coreografia. Além disso, as cantoras chilenas Ana Tijoux e Kya deram voz à canção oficial do evento, acompanhadas pelo grupo de hip hop Movimiento Original.
A bandeira do Comitê Paralímpico das Américas foi trazida por seis personalidades do esporte adaptado, incluindo o ex-nadador Gabriel Vallejos, primeiro a representar o Chile em Paralimpíadas. O presidente chileno, Gabriel Boric, declarou o Parapan aberto, enquanto Victor Hugo Silva, capitão da seleção anfitriã de futebol de cegos, realizou o juramento do atleta.
A cerimônia também incluiu uma apresentação em referência ao Alma, instalação no deserto do Atacama, com 66 antenas, e a pira do Parapan foi acesa por Cristian Valenzuela, primeiro chileno a conquistar uma medalha de ouro paralímpica.
Apesar da cerimônia de abertura ter ocorrido na sexta, as disputas do tênis de mesa já haviam iniciado na última quinta-feira, com o Brasil já garantindo 20 atletas em semifinais masculinas e femininas, o que assegurará ao país um total de 20 medalhas. Com este resultado, o número de medalhas já supera o de Lima, e desde 2007 o Brasil encerra o quadro de medalhas do Parapan no topo.
Desta forma, os Jogos Parapan-Americanos de Santiago prometem entrar para a história como um marco no esporte paralímpico das Américas, com grandes expectativas em relação ao desempenho dos atletas e à realização de um evento excepcional.