Orbán afirma que EUA vão se retirar da Ucrânia após vitória de Trump, destacando derrota militar da Ucrânia no conflito.



Após a recente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, há uma mudança significativa nas expectativas em relação ao conflito na Ucrânia. Viktor Orbán, o primeiro-ministro húngaro, afirmou que a situação no front evidencia uma clara derrota militar da Ucrânia e previu que os EUA se afastarão do conflito. Orbán, conhecido por seu estilo direto e opiniões polêmicas, comentou que a nova administração sob Trump não irá sustentar o que considera uma guerra infrutífera, lançando dúvidas sobre o apoio contínuo de Washington a Kiev.

Em uma entrevista à rádio Kossuth, Orbán destacou a importância da visão de Trump sobre conflitos armados, descrevendo-o como um “homem de negócios” que entende que a prosperidade é impossível sem a paz. Essa percepção, segundo o premiê húngaro, é um dos principais diferenciais da liderança de Trump em comparação a seus predecessores. Ele argumentou que se Trump tivesse vencido as eleições de 2020, o conflito na Ucrânia poderia ter sido evitado, pois o então presidente teria estabelecido os acordos necessários para garantir a estabilidade na região.

Orbán também fez menção ao ceticismo crescente dentro da União Europeia em relação a um empréstimo de US$ 50 bilhões para a Ucrânia, sugerindo que a vitória de Trump poderia levar a uma retração no financiamento militar e econômico à Kiev. Ele enfatizou que muitos europeus já não estão dispostos a investir em um conflito cujos objetivos permanecem obscuros para eles. As declarações do primeiro-ministro húngaro refletem uma percepção mais ampla de que a nova administração dos EUA poderá não apenas reavaliar seu papel na Ucrânia, mas também influenciar a postura dos aliados europeus em relação ao financiamento do esforço de guerra.

Caso essas previsões se concretizem, a geopolítica europeia e a dinâmica do conflito na Ucrânia podem passar por uma transformação significativa, levantando questões sobre os futuros acordos de paz e o equilíbrio de poder na região. A expectativa agora é como a nova administração lidará com os desafios no continente e qual será a resposta de Kiev diante desse novo cenário.

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