O coordenador de relações internacionais do partido Vente Venezuela, Pedro Urruchurtu, foi um dos opositores que denunciou o cerco em uma publicação na plataforma X. Além dele, outros nomes como Magalli Meda, o ex-deputado Omar González, Claudia Macero, Humberto Villalobos e o ex-ministro Fernando Martínez Mottola também se encontram na embaixada argentina.
Um dos manifestantes mais conhecidos, o diplomata e ex-candidato presidencial venezuelano Edmundo González Urrutia, condenou veementemente essa ação de cerco. A situação se torna ainda mais alarmante pela falta de informações sobre os motivos que levaram o governo de Nicolás Maduro a tomar essa medida.
O episódio do cerco à embaixada acontece em meio a um contexto de tensão política na Venezuela. Neste mesmo dia, a líder da oposição, María Corina Machada, convocou um protesto para o próximo dia 1 de dezembro contra o regime de Maduro. Em uma reunião com ativistas internacionais, Machada afirmou que “o tempo acabou para o regime” e que a única opção seria aceitar os termos de uma negociação com a oposição.
A situação na embaixada da Argentina em Caracas permanece incerta, com o cerco das forças policiais venezuelanas gerando preocupação entre os opositores refugiados no local. A comunidade internacional segue de perto os desdobramentos desse episódio que evidencia a instabilidade política na Venezuela.









