O movimento dos partidos opositores tem levantado críticas por parte daqueles que defendem a democracia e o direito de Lula de participar do pleito eleitoral. O argumento utilizado pelos membros da frente pluripartidária é de que Lula estaria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, devido à sua condenação em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Contudo, muitos questionam a imparcialidade desses partidos, alegando motivações políticas por trás de suas ações.
Além disso, a união desses partidos de oposição a Lula também está sendo vista como uma estratégia para fragilizar o campo progressista e enfraquecer as chances do ex-presidente de voltar ao poder. Com o cenário político polarizado e a forte polarização entre apoiadores e opositores de Lula, as movimentações dos partidos têm gerado intensos debates e acirradas discussões.
Por outro lado, defensores da frente pluripartidária argumentam que estão apenas seguindo a lei e zelando pela transparência e pela ética na política. Acreditam que a presença de Lula nas eleições poderia comprometer o ambiente democrático do país, já que sua condenação em instâncias judiciais o tornaria inelegível de acordo com a legislação vigente.
Diante desse cenário conturbado, a decisão final sobre a participação de Lula nas eleições ainda é incerta e gera expectativas e incertezas entre os eleitores. A frente pluripartidária promete continuar sua luta para impedir a candidatura do ex-presidente, enquanto seus opositores defendem o direito de Lula de concorrer e deixam clara sua insatisfação com a atuação conjunta dos partidos. A batalha política está longe de chegar ao fim e promete ser um dos temas mais controversos das eleições deste ano.