De acordo com as informações obtidas, uma empresa havia instalado uma pedreira dentro da área indígena Wassu-cocal, de onde estaria extraindo irregularmente pedras e comercializando o minério. Diante dessas evidências, a Polícia Federal conseguiu um mandado de busca e apreensão, expedido pela 7ª Vara Federal de União dos Palmares/AL, para intervir no local.
Os agentes federais, juntamente com os representantes do IBAMA e da FUNAI, estão realizando averiguações na região no intuito de constatar os danos ambientais causados pela atividade extrativista ilegal e identificar os responsáveis envolvidos nesse crime.
Ao chegarem ao local, foi encontrado três caminhões, que foram contratados para a retirada das pedras já extraídas. Esses veículos foram apreendidos como parte da operação em andamento.
A extração ilegal de minérios é uma prática preocupante, pois além de provocar danos ao meio ambiente, também afeta diretamente os povos indígenas, que têm seus territórios invadidos e explorados de forma irresponsável.
Segundo informações da Polícia Federal, essas ações ilegais são realizadas por grupos que visam apenas o lucro econômico, sem se importar com os impactos ambientais e sociais causados.
Portanto, a Operação Paralelogramo é um importante passo no combate à extração ilegal de minérios nas terras indígenas. A parceria entre a Polícia Federal, o IBAMA e a FUNAI fortalece as ações de fiscalização e demonstra a preocupação em preservar o meio ambiente e garantir os direitos dos povos indígenas.
As investigações sobre esse caso estão em andamento e novos desdobramentos devem ocorrer nos próximos dias. A expectativa é que os responsáveis por essa atividade ilegal sejam identificados e responsabilizados pela justiça, promovendo assim um ambiente de maior controle e preservação nas terras indígenas do país.