De acordo com o delegado Igor Diego, diretor da DRACCO, a agente em questão há anos desviava verbas destinadas à alimentação de policiais para beneficiar nove familiares. Ela utilizava seu cargo no setor financeiro para inserir dados falsos no sistema, cadastrando parentes para receberem valores acima do padrão estabelecido. O prejuízo aos cofres públicos ao longo de uma década chega a R$ 7,5 milhões, com um desvio de aproximadamente R$ 1 milhão em apenas cinco meses.
Durante as investigações, foi descoberto que a família em questão desfrutava de um alto padrão de vida, com propriedades, carros de luxo e joias. A comissão de delegados encarregada do caso identificou uma movimentação financeira suspeita, especialmente nas contas da agente e de seu marido. Ao cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão em Maceió e Colônia Leopoldina, as autoridades encontraram carros de luxo, joias, documentos de propriedade e dispositivos eletrônicos.
Os envolvidos agora enfrentam acusações que incluem organização criminosa, peculato, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e inserção de dados falsos em sistemas de informação. As penas acumuladas ultrapassam os 44 anos de prisão. A ação policial teve o objetivo de interromper o esquema fraudulento e recuperar os valores desviados para ressarcir o erário público.
As informações são provenientes da GazetaWeb, que detalhou todo o desenrolar da Operação Oplatek e as consequências para os envolvidos e para a administração pública de Alagoas.