Um dos alvos da operação era o traficante mexicano Hector de La O Alvarez, conhecido como Hector Salamanca, em alusão ao personagem do cartel mexicano na série. No entanto, Hector conseguiu escapar dos investigadores por questão de minutos, saindo de um apartamento no centro de São Paulo onde funcionava um laboratório da droga.
No local, a polícia encontrou 2 kg de metanfetamina e prendeu traficantes chineses que eram considerados peças importantes na distribuição da substância. A denúncia que levou os policiais até o laboratório foi feita por um chinês enganado com uma falsa proposta de emprego em um delivery de drogas.
A partir das investigações, a polícia descobriu a presença frequente de Hector no QG da metanfetamina, com registros de pelo menos 20 visitas ao local. O mexicano se encontrava com um dos traficantes chineses presos durante o flagrante, de acordo com relatos de testemunhas.
A apreensão em julho desencadeou uma série de investigações que revelou uma complexa rede de tráfico de metanfetamina em São Paulo, envolvendo traficantes chineses, mexicanos, nigerianos e portugueses. A Polícia Civil obteve indícios por meio de mensagens em celulares apreendidos, resultando em 60 prisões e 101 buscas e apreensões durante a Operação Heisenberg.
Hector Salamanca, um dos principais alvos da operação, continua foragido. A metanfetamina, popularizada como parte do chamado chemsex, é destinada a usuários que buscam intensificar experiências sexuais com o uso de drogas, sendo um mercado lucrativo para traficantes.
Portanto, a Operação Heisenberg revelou a complexidade do tráfico de metanfetamina em São Paulo, envolvendo uma variedade de nacionalidades e estratégias para dominar o mercado ilegal da droga. A polícia segue em busca dos criminosos foragidos e intensificando esforços para combater o tráfico de entorpecentes na região.