Segundo informações obtidas, a ação policial teve início após uma carreta ficar atolada na entrada do povoado Taperinha, levantando suspeitas das autoridades. Imagens captadas por drones confirmaram as suspeitas, mostrando que o veículo estava sendo abastecido com trilhos pertencentes à União.
O plano dos criminosos parecia ser meticulosamente elaborado, já que a carreta, separada do cavalo, estava estrategicamente posicionada para monitorar a movimentação na BR-101. Enquanto o motorista agia como olheiro, outros comparsas carregavam o reboque com os trilhos furtados.
Apesar dos esforços do Niesp, com auxílio dos policiais civis de Porto Real do Colégio, os criminosos conseguiram escapar devido à densa vegetação no local. No entanto, a tentativa de fuga foi frustrada quando o motorista entrou em contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), alegando ter sido sequestrado e que sua carreta havia sido roubada.
Após ser conduzido ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Porto Real do Colégio, o motorista acabou confessando sua participação no crime ao ser confrontado com as evidências coletadas pelo Niesp.
Segundo relatos do acusado, ele agiu a mando do proprietário da carreta, saindo de Recife após descarregar uma carga de argamassa e se dirigindo a Propriá, em Sergipe. Lá, encontrou-se com os criminosos alagoanos que o levaram para a zona rural de Porto Real do Colégio.
O motorista foi autuado em flagrante por furto qualificado e está sendo investigado como membro de uma organização criminosa. A polícia segue com as investigações, identificando outras pessoas envolvidas no caso, que serão chamadas a depor durante o inquérito policial. Além disso, descobriu-se que um incidente semelhante ocorreu em março na mesma região de Porto Real do Colégio.