A operação foi motivada por uma série de pichações ameaçadoras que circularam pela cidade, uma clara provocação à autoridade policial. Em resposta a esses atos desafiadores, as forças de segurança mobilizaram suas equipes, utilizando informações de inteligência que levaram à localização do alvo na região da Levada, onde se suspeitava que ocorresse a comercialização de entorpecentes em uma residência.
Durante a abordagem, o morador da casa deu permissão para a entrada dos policiais. A utilização de um cão farejador foi decisiva, permitindo a descoberta de substâncias ilícitas, incluindo maconha e cocaína, o que resultou na prisão em flagrante do indivíduo por tráfico de drogas. A operação foi elogiada pelo coronel Patrick Madeiro, secretário executivo da Secretaria da Segurança Pública, que enfatizou que ações desse tipo são essenciais para garantir a segurança da sociedade e que os criminosos não ficariam impunes diante de suas ameaças.
A operação não se limitou à primeira prisão. Seguindo a ação, os policiais intensificaram o patrulhamento na Orla Lagunar, onde avistaram um segundo suspeito nas proximidades da Avenida Senador Rui Palmeira. O homem, ao notar a presença policial, tentou esconder um objeto dentro de um saco de capim, chamando a atenção das equipes. Na abordagem, foram encontradas mais porções de drogas e uma balança de precisão.
O segundo suspeito foi imediatamente levado para a delegacia, mas antes, apresentou necessidade de atendimento médico e foi encaminhado à UPA do Tabuleiro. Posteriormente, ele foi apresentado na Central de Flagrantes para os procedimentos legais.
O comandante do CME, Tenente-Coronel Jatobá, reafirmou que a operação foi uma resposta direta às tentativas de intimidação e que a presença das tropas especializadas em áreas críticas é uma estratégia permanente da Polícia Militar. As ações articuladas visam não apenas coibir o tráfico, mas restaurar a ordem e a segurança na região.
