Os vídeos que circularam nas redes sociais mostraram os garimpeiros aglomerados e revoltados com a ação da PF. Em uma das gravações, foi possível ouvir sons de rojões e um homem mostrando um ferimento nas costas, provavelmente causado por uma bala de borracha.
Em meio ao confronto, tiros foram disparados contra os policiais federais, com as balas atingindo a água próxima aos agentes. O episódio ocorreu quando os policiais tentavam atracar suas embarcações no porto da cidade.
Em uma tentativa desesperada de retaliação, os garimpeiros chegaram a invadir a sede da prefeitura de Humaitá, gerando um cenário de caos que assustou moradores e comerciantes locais. Donos de bares e lanchonetes se viram obrigados a recolher mesas e cadeiras para se proteger da confusão.
Os tumultos continuaram até o início da noite, quando a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) foi acionada para tentar controlar a situação. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre pessoas presas ou feridas durante os confrontos.
A ação da PF em destruir as dragas ilegais em Humaitá evidencia a luta contra a exploração ilegal de recursos naturais na região, mas também revela a revolta e resistência dos garimpeiros diante das operações de fiscalização. O episódio demonstra a complexidade e os desafios enfrentados pelas autoridades na proteção ambiental e no combate à atividades criminosas em áreas sensíveis como a Amazônia.
