A ação, denominada Operação Argus, é fruto de uma intensa investigação que se concentra nas atividades ilegais vinculadas aos setores químico e de plástico. Ao todo, foram investigadas 30 pessoas físicas e 42 jurídicas em diferentes unidades federativas do Brasil. A Orcrim desmantelada atuava com grande sofisticação em crimes societários e falsidades ideológicas, como a emissão de notas fiscais fictícias que totalizaram um montante superior a R$ 150 milhões em fraudes fiscais.
O Gaesf, juntamente com o Gaeco, buscou não apenas responsabilizar criminalmente os envolvidos, mas também combater a concorrência desleal no mercado, que prejudica empresas que operam dentro da legalidade. A operação contou com a participação de 117 agentes públicos, incluindo auditores-fiscais, delegados das Polícias Civis de Alagoas e São Paulo, procuradores de Estado, policiais civis e militares, promotores de Justiça, entre outros.
O enfrentamento à sonegação fiscal e à lavagem de bens atende às diretrizes estabelecidas pela legislação brasileira, que tipifica essas condutas como crimes. A Operação Argus representa o compromisso do MPAL em combater práticas ilícitas que comprometem a integridade do sistema econômico brasileiro. A continuidade dessas operações é fundamental para fortalecer o estado de direito e promover um ambiente econômico mais justo e transparente.
Por fim, vale ressaltar que a operação utilizou uma abordagem multidisciplinar, contando com a colaboração de diversos órgãos e instituições para reunir evidências robustas que sustentem as ações judiciais necessárias para o combate das fraudes perpetradas. A denominação da operação, “Argus”, faz referência ao gigante da mitologia grega que tinha muitos olhos e vigiava tudo.