Joca, um cachorro de 5 anos, estava acompanhando seu tutor, o engenheiro João Fantazzini, em um trajeto de Guarulhos para Sinop, em Mato Grosso. No entanto, devido a um erro da companhia aérea, o animal foi encaminhado para um voo com destino a Fortaleza. Após ser realocado para o voo correto de volta a Guarulhos, Joca foi encontrado sem vida após o pouso.
A comoção pela tragédia de Joca se espalhou rapidamente nas redes sociais, levantando discussões sobre a regulamentação do transporte de animais no Brasil. Atualmente, as regras para o transporte de pets variam de acordo com cada companhia aérea, que estabelece critérios como tamanho do animal, documentação exigida e valores das taxas cobradas.
Nos protestos em Guarulhos, as faixas erguidas pelos manifestantes traziam mensagens como “Não somos bagagem, somos o amor de alguém”, em um apelo por mais cuidado e atenção no transporte de animais de estimação. Cães de grande porte, como Joca, costumam ser transportados no porão das aeronaves, o que levanta questões sobre a segurança e o bem-estar desses animais durante os voos.
Com a comoção gerada pelo trágico incidente envolvendo Joca, a pressão por uma regulamentação mais rígida e padronizada para o transporte de animais no Brasil aumenta. As ONGs e donos de animais esperam que a morte de Joca sirva como um alerta para a necessidade de medidas mais rigorosas para garantir a segurança e o conforto dos pets durante viagens aéreas.