De acordo com o Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Evento (Acled), mais de 200 cidades e vilas na Síria foram capturadas pelos jihadistas até o último sábado (30/11). Cidades importantes como Alepo e Hama foram alvos da ofensiva, com os rebeldes conseguindo avançar significativamente sobre essas regiões estratégicas.
A movimentação dos grupos rebeldes também trouxe à tona a presença de milícias curdas, que voltaram a ganhar destaque no conflito sírio, conquistando territórios em diversas regiões do país. Além disso, o Estado Islâmico (Isis) ressurgiu das sombras, anunciando o controle de áreas na província de Homs, no centro da Síria.
Os confrontos entre as forças ligadas ao regime de Assad e os rebeldes estão se intensificando em várias frentes, nas províncias de Raqqa, Daraa, Deir Zor e Sueida, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). O cenário complexo e volátil na Síria preocupa a comunidade internacional e reforça a urgência de buscar soluções para pôr fim a um conflito que já perdura por tantos anos sem uma resolução efetiva.
A queda de Alepo e outras cidades-chave para os jihadistas e rebeldes coloca em risco a estabilidade da região e representa um revés significativo para o governo sírio. A comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos desta nova fase da guerra civil, que promete ser marcada por confrontos intensos e incertezas para o futuro do país e de sua população sofrida.
