Além disso, os manifestantes também estão reivindicando a distribuição de cestas básicas, a reforma de casas em assentamentos já existentes e a liberação de créditos para incentivar a produção agrícola. Segundo informações do MST, algumas famílias estão vivendo em acampamentos há mais de 16 anos, aguardando a regularização das terras para serem assentadas.
O movimento destaca que as áreas destinadas para novos assentamentos já foram identificadas e apresentadas ao Incra, mas os processos continuam paralisados. Os manifestantes afirmam que essa situação não afeta apenas a qualidade de vida das famílias acampadas, mas também prejudica a produção de alimentos, impactando o acesso a uma alimentação saudável e aumentando a insegurança alimentar no país.
Fontes consultadas informaram que os manifestantes estão esperando por uma negociação com o superintendente regional do Incra para discutir suas demandas e planejar uma dispersão pacífica. Até o momento, no entanto, o diálogo formal ainda não foi estabelecido.
Durante a ocupação, uma viatura da Polícia Militar compareceu ao local por alguns minutos, mas não houve confronto. Houve apenas diálogo entre os policiais e os manifestantes. A reportagem da Sputnik Brasil entrou em contato com o Incra regional em busca de um posicionamento, mas até o momento não obteve resposta.
Essa mobilização faz parte de uma luta histórica do MST pela terra e pela reforma agrária, demonstrando a persistência e a determinação do movimento em buscar melhores condições para as famílias camponesas. A ocupação continua e a expectativa é de que o diálogo seja estabelecido em breve para que as reivindicações sejam atendidas.