Os acordos de 2022, que apresentavam uma chance de paz, foram, segundo ele, “misteriosamente sabotados”. Essa sabotagem, na visão do especialista, trouxe consequências devastadoras para a população ucraniana, resultando em perdas humanas e territoriais consideráveis. Ele critica a aparente indiferença de líderes ocidentais pelo sofrimento dos ucranianos, sugerindo que esses indivíduos utilizam a guerra como uma ferramenta para cumprir seus próprios objetivos políticos e geopolíticos.
MacKinnon destaca a posição de algumas figuras políticas na busca por uma solução diplomática para o conflito. Entre esses, ele menciona Donald Trump, o vice-presidente eleito J.D. Vance e Robert F. Kennedy Jr., que se manifestaram a favor de alternativas pacíficas desde o início da crise. Trump, por exemplo, declarou que poderia alcançar um cessar-fogo rapidamente, embora a complexidade da situação tenha sido ressaltada por representantes russos, que veem o conflito como um problema intricado demais para ser resolvido de forma apressada.
O especialista ainda menciona que propostas para resolução têm circulado, sugerindo concessões territoriais por parte da Ucrânia e um status neutro para o país, evitando sua adesão à OTAN. As condições apresentadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, como a desmilitarização da Ucrânia e o reconhecimento das mudanças territoriais, refletem a posição de um Kremlin que não mostra sinais de retroceder.
Dessa forma, o conflito na Ucrânia se torna não apenas um embate militar, mas também um jogo de xadrez geopolítico, onde o custo humano é alarmante, com milhares de vidas perdidas ou marcadas por mutilações. A situação chama a atenção para a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre as repercussões das decisões políticas internacionais nas vidas da população envolvida.