O que as urnas nos ensinam: a importância do localismo, o triunfo do centro e o fenômeno das abstenções na eleição de 2024



Nas eleições municipais deste ano, as urnas parecem ter enviado uma mensagem clara, ao menos é o que indica o jargão popular “as urnas falam”. O que podemos aprender com esses resultados? De acordo com Adeilson Bezerra, presidente estadual do Solidariedade em Alagoas, o principal ensinamento é que as eleições municipais são disputas paroquiais, ou seja, os eleitores estão mais preocupados com os problemas locais e, por isso, optaram pela reeleição da maioria dos políticos com mandato.

Bezerra destaca que a população demonstrou cansaço em relação aos extremismos e às campanhas políticas agressivas, optando, em sua maioria, por partidos do centro democrático. Esses partidos foram os que mais elegeram prefeitos e vereadores, indicando uma preferência por políticas mais moderadas e conciliadoras.

No entanto, o advogado ressalta que o grande vencedor dessas eleições foram as abstenções, somadas aos votos brancos e nulos. Ele aponta que mais de um terço da população optou por não comparecer às urnas, mostrando um aumento significativo em relação às eleições anteriores. Bezerra levanta a questão sobre o motivo por trás desse fenômeno, questionando se há descrença na política ou um desgaste do sistema representativo.

Diante desse cenário, ele convida a todos para refletirem sobre a importância da participação cívica e da confiança no processo político. Afinal, a democracia depende da participação ativa dos cidadãos. As urnas falaram, e cabe a nós, enquanto sociedade, interpretar essas mensagens e buscar soluções para fortalecer nossa democracia e garantir a representatividade de todos os cidadãos.

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