A escolha do candidato petista foi bastante criticada dentro do próprio partido, pois muitos acreditam que a divisão da esquerda vai favorecer os candidatos da direita. Além disso, a falta de apoio de outras legendas aliadas ao PT tem dificultado a campanha do candidato, que não tem conseguido decolar nas pesquisas eleitorais.
Essa decisão do PT parece não levar em consideração o cenário político atual e a necessidade de união da esquerda para enfrentar os desafios que o país enfrenta. Em um momento de extrema polarização, é fundamental que as forças progressistas se unam para garantir a continuidade das políticas sociais e econômicas que beneficiam a população mais vulnerável.
Além disso, a estratégia do PT em Minas Gerais pode afetar a imagem do partido nacionalmente, colocando em xeque a capacidade de liderança da legenda e sua capacidade de articulação política. A divisão interna do PT em um estado estratégico como Minas Gerais pode ter reflexos nas próximas eleições e dificultar a construção de uma frente ampla de esquerda para enfrentar o atual governo.
Diante desse cenário, fica evidente a importância de se repensar a estratégia do PT em Minas Gerais e buscar uma maior articulação com os demais partidos de esquerda. É fundamental que o partido coloque os interesses coletivos acima dos interesses individuais e trabalhe em prol de um projeto político que beneficie a população como um todo.