O mercado revisou para baixo sua previsão de inflação para este ano, passando de 4,95% para 4,9%.

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano caiu de 4,95% para 4,9%, de acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Para os anos de 2024, 2025 e 2026, as projeções são de 3,9%, 3,5% e 3,5% respectivamente. Essas estimativas estão acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

Em junho, o país registrou deflação, com o IPCA negativo em 0,08%. Ao longo do ano, o índice acumula 2,87% e nos últimos 12 meses, 3,16%. Esses valores estão abaixo dos 3,94% observados nos meses anteriores.

Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que está em 13,75% ao ano desde agosto de 2021, sendo a maior desde janeiro de 2017. O mercado financeiro prevê que a taxa encerre o ano em 12% ao ano e caia para 9,5% ao ano em 2024. As estimativas para 2025 e 2026 são de 9% ao ano e 8,63% ao ano, respectivamente.

Além da Selic, outros fatores como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas também influenciam as taxas de juros cobradas pelos bancos. Taxas mais altas podem dificultar a expansão da economia, enquanto taxas mais baixas podem estimular a produção e o consumo.

A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2021 é de 2,24%, mesma estimativa da semana anterior. Para os anos de 2024, 2025 e 2026, a expectativa é de crescimento de 1,3%, 1,9% e 2% respectivamente.

Quanto à cotação do dólar, a previsão é de que termine o ano em R$ 4,97 e em R$ 5,05 em 2024.

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