Desde eleições menores até as profissionais, Júlio Cezar tem enfrentado repetidas derrotas na tentativa de eleger seus candidatos preferidos, o que revela uma desconexão preocupante com sua base eleitoral. Um dos casos mais emblemáticos foi a derrota de seu candidato na eleição para presidente do PalmeiraPrev, mesmo com o apoio dos servidores municipais. Além disso, seus apoiados para o cargo de conselheiros tutelares também fracassaram, demonstrando uma rejeição popular ao seu endosso.
Em 2022, durante as eleições, Júlio Cezar tentou eleger sua esposa, Karla, para deputada estadual. Apesar de todo o apoio da máquina municipal à campanha, Karla conseguiu apenas a suplência, enfraquecendo não apenas o poder do prefeito, mas também expondo a superficialidade de seu apoio entre os eleitores. Atualmente, o prefeito enfrenta dificuldades ao tentar promover sua tia, Julia Duarte, como sua sucessora, com especialistas políticos e observadores locais destacando a falta de convencimento do eleitorado.
Os fracassos consecutivos de Júlio Cezar nas eleições revelam uma gestão centralizadora que falha em construir verdadeiras alianças e compreender as necessidades da população. Seu estilo de liderança, focado no controle em vez da colaboração, é apontado como um dos principais motivos por trás de sua incapacidade de influenciar os resultados eleitorais positivamente.
A síndrome da não transferência de voto que afeta o “imperador” de Palmeira dos Índios reflete um governo com potencial para mudanças, mas que permanece atolado em práticas políticas que priorizam interesses pessoais em detrimento do bem comum. Conforme as eleições se aproximam, Júlio Cezar precisa repensar suas estratégias e possivelmente reformular seu plano político, caso contrário corre o risco de ser lembrado como um líder cuja coroa nunca encaixou verdadeiramente em sua cabeça.