Além de Prigojin, outros seis passageiros estavam a bordo do jato particular Embraer, sendo eles Sergey Propustin, Yevgeny Makaryan, Alexander Totmin, Valery Chekalov, Nikolay Matyuseyev e Dmitry Utkin, comandante e cofundador do grupo Wagner. Também estavam presentes três tripulantes: Aleksei Levshin, comandante; Rustam Karimov, copiloto; e Kristina Raspopova, comissária de bordo.
Os corpos de todas as vítimas foram recuperados do local do acidente e a operação de busca foi encerrada. O avião decolou do aeroporto Sheremetyevo, em Moscou, com destino a São Petersburgo e caiu a menos de 160 quilômetros de distância, perto da cidade de Tver.
Poucas horas após o acidente, um canal do Telegram ligado a Prigojin alegou que o líder do grupo Wagner havia sido morto “como resultado de ações de traidores da Rússia”. Essa afirmação foi divulgada pelo Gray Zone, mas ainda não foi confirmada oficialmente.
É importante ressaltar que Yevgeny Prigojin estava envolvido em um motim realizado contra o Exército russo no mês de junho, que durou menos de 24 horas. Após o motim, Prigojin foi exilado na Bielorrússia, mas aparentemente conseguia circular livremente mesmo depois das suas ações.
Curiosamente, o acidente ocorre no mesmo dia em que o general Sergei Surovikin, suspeito de apoiar o motim do grupo Wagner, foi demitido. Surovikin era vice-comandante das operações militares da Rússia na Ucrânia e não era visto publicamente desde junho. Segundo a agência estatal RIA Novosti, ele foi substituído pelo general Viktor Afzalov.
A investigação sobre a queda do avião continua em andamento, e novas informações são aguardadas para esclarecer os fatos.