Nutricionista preso por ataque homofóbico é liberado após audiência de custódia e recebe medidas cautelares para evitar contato.



O nutricionista de 38 anos, Daniel Azevedo Novais, foi preso após protagonizar um ataque homofóbico contra um assessor da Secretaria de Relações Institucionais do Governo do Distrito Federal (GDF). O incidente ocorreu em um bar na Quadra 202 da Asa Norte e resultou na condução do autor pela Polícia Militar até a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), onde foi indiciado por injúria preconceituosa por xingar a vítima de “queima-rosca” e “viadinho”.

Após passar por audiência de custódia, Daniel recebeu liberdade provisória, sem a necessidade de pagar fiança, porém com algumas restrições: está proibido de se aproximar ou entrar em contato com a vítima, bem como de retornar ao local onde o crime ocorreu. Ele deve manter seu endereço residencial atualizado perante a 4ª Vara Criminal de Brasília, sob pena de prisão preventiva, conforme determinação da juíza Monike de Araújo Cardoso Machado.

Ao ser questionado pela reportagem, o nutricionista se recusou a falar sobre o assunto, negando as acusações de xingamento e optando por se manifestar somente em juízo. Segundo relatos do assessor agredido, Daniel liderou os ataques, fazendo comentários ofensivos e constrangedores em relação às pessoas que estavam no bar naquela noite.

Igor de Oliveira Saraiva, de 35 anos, descreveu a provocação do agressor, que teria feito comentários sobre a idade das amigas de Igor e, de maneira vulgar e desrespeitosa, abordado aspectos físicos e sexuais das mulheres. A situação descrita evidencia a atitude preconceituosa e agressiva do nutricionista, que resultou em sua prisão e posterior liberação.

Diante desse cenário de intolerância e violência, é fundamental que casos como esse sejam repudiados e que medidas legais sejam tomadas para coibir a prática de atos homofóbicos e discriminatórios na sociedade. A liberdade provisória concedida a Daniel Azevedo Novais coloca em destaque a importância de responsabilizar os agressores por seus atos, promovendo justiça e respeito à diversidade.

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