Após passar por audiência de custódia, Daniel recebeu liberdade provisória, sem a necessidade de pagar fiança, porém com algumas restrições: está proibido de se aproximar ou entrar em contato com a vítima, bem como de retornar ao local onde o crime ocorreu. Ele deve manter seu endereço residencial atualizado perante a 4ª Vara Criminal de Brasília, sob pena de prisão preventiva, conforme determinação da juíza Monike de Araújo Cardoso Machado.
Ao ser questionado pela reportagem, o nutricionista se recusou a falar sobre o assunto, negando as acusações de xingamento e optando por se manifestar somente em juízo. Segundo relatos do assessor agredido, Daniel liderou os ataques, fazendo comentários ofensivos e constrangedores em relação às pessoas que estavam no bar naquela noite.
Igor de Oliveira Saraiva, de 35 anos, descreveu a provocação do agressor, que teria feito comentários sobre a idade das amigas de Igor e, de maneira vulgar e desrespeitosa, abordado aspectos físicos e sexuais das mulheres. A situação descrita evidencia a atitude preconceituosa e agressiva do nutricionista, que resultou em sua prisão e posterior liberação.
Diante desse cenário de intolerância e violência, é fundamental que casos como esse sejam repudiados e que medidas legais sejam tomadas para coibir a prática de atos homofóbicos e discriminatórios na sociedade. A liberdade provisória concedida a Daniel Azevedo Novais coloca em destaque a importância de responsabilizar os agressores por seus atos, promovendo justiça e respeito à diversidade.