Fontes locais apontam que pelo menos quatro pessoas perderam a vida em decorrência dos ataques, com 16 outras feridas, incluindo o comandante de um jato particular da ONU. Os estrondos aumentaram a tensão em uma região já marcada por décadas de conflitos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou a disposição de seu governo em atacar os houthis com a mesma intensidade com que agiu contra o Irã, sugerindo o início de uma escalada nos bombardeios após um recente ataque de mísseis que atingiu Tel Aviv.
Os houthis, que lançaram mais de 200 mísseis e 170 drones em direção a Israel nos últimos meses, respondem frequentemente às ofensivas israelenses e aliadas, sendo os dois lados cada vez mais envolvidos em um ciclo de hostilidades que inclui ataques a navios mercantes no Mar Vermelho. Os conflitos ganharam intensidade com o acirramento da situação em Gaza desde outubro de 2023, quando uma incursão do Hamas provocou uma pesada resposta militar israelense.
À medida que os combates se intensificam, o impacto humanitário se torna mais severo. Desde o início da escalada, estimativas apontam que mais de 45 mil palestinos foram mortos em Gaza, além de centenas de vítimas do lado israelense. A resposta internacional permanece tímida, enquanto a ONU e outras organizações tentam mediar uma paz duradoura, sem sucesso aparente até o momento. As tensões no Oriente Médio continuam a ser uma das questões mais desafiadoras da diplomacia contemporânea, com graves consequências para a população civil que, mais uma vez, sofre em meio a confrontos prolongados.