Nova York pede US$ 370 milhões de Trump por inflar valor de propriedades, mais do que o anunciado inicialmente.

O Estado de Nova York está empenhado em obter US$ 370 milhões (R$ 1,8 bilhão) do ex-presidente Donald Trump como parte de um processo judicial que o acusa de inflar artificialmente o valor de suas propriedades. Documentos do processo divulgados nesta sexta-feira (5) revelam a extensão da quantia exigida, que é consideravelmente maior do que os US$ 250 milhões (R$ 1,2 bilhão) que a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, havia inicialmente anunciado que buscaria quando deu início ao processo em 2022.

A reação de Trump foi imediata e veio na forma de um ataque direto à procuradora-geral Letitia James. Através de sua rede social Truth Social, o ex-presidente republicano em campanha para as eleições presidenciais de novembro acusou James, uma procuradora afro-americana, de ser “corrupta” e de conduzir uma “caça às bruxas”. Além disso, Trump reforçou sua alegação de inocência, afirmando mais uma vez que “não fez nada de errado” e que suas declarações financeiras são “muito conservadoras”.

O ex-presidente, juntamente com seus filhos Donald Jr. e Eric, e sua organização familiar, a Trump Organization, são acusados pelas autoridades de Nova York de inflar de forma significativa, durante a década de 2010, o valor de seus imóveis de luxo, hotéis e campos de golfe. A acusação visa alegar que essa prática tinha o objetivo de obter empréstimos mais favoráveis dos bancos.

Este último desenvolvimento no processo judicial contra Donald Trump lança ainda mais luz sobre as complexidades legais que o ex-presidente enfrenta enquanto se prepara para uma possível corrida presidencial em 2024. A batalha legal em Nova York também pode ter consequências significativas para a Trump Organization e para seus negócios futuros, à medida que a empresa enfrenta esse processo judicial de alto perfil.

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