A XEC é uma sublinhagem da Ômicron e foi inicialmente descoberta em junho deste ano, em Berlim, na Alemanha. Desde então, já se espalhou por pelo menos 15 países em três continentes diferentes, incluindo Europa, América e Ásia.
Em entrevista ao Metrópoles, o virologista Fernando Spilki, coordenador da Rede Corona-Ômica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), ressaltou que o surgimento de novas linhagens do vírus, com maior capacidade de transmissão, é uma etapa esperada no processo de adaptação. Ele tranquilizou a população, afirmando que não há motivo para pânico.
Os sintomas da XEC são semelhantes aos da versão original do coronavírus, incluindo febre, dor de garganta, tosse, dores no corpo, perda do olfato e perda de apetite. Para se proteger da Covid-19, a principal estratégia é manter a vacinação em dia, com doses de reforço atualizadas, que ajudam a prevenir quadros graves da doença e hospitalizações.
Portanto, é fundamental acompanhar as orientações das autoridades de saúde e ficar atento aos sintomas, além de seguir as medidas preventivas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social. A pandemia ainda não acabou, e é fundamental continuar com os cuidados necessários para proteger a si mesmo e aos outros.