Além disso, a pesquisa aponta que 45% dos entrevistados acreditam que a administração de Trump traria melhorias financeiras para eles, um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao mês anterior. Em contraste, apenas 37% veem Harris como capaz de proporcionar essa melhoria. Esses resultados indicam que o discurso econômico da vice-presidente dos Estados Unidos perdeu força durante a corrida eleitoral, especialmente considerando a ideia de que os eleitores não atribuem a Harris e ao presidente Joe Biden o crédito pelo atual crescimento econômico e taxas de desemprego relativamente baixas.
A pesquisa também destaca que os eleitores consideram questões econômicas, incluindo emprego e custo de vida, como as mais importantes ao decidirem seu voto para a presidência. Embora Harris goze de melhor imagem que Biden, a equipe democrata enfrenta desafios significativos para persuadir os eleitores de que seu governo traria condições melhores do que as do passado. O alto custo de vida, exacerbado pela inflação de 2022, continua sendo uma preocupação relevante para os consumidores.
Embora Harris tenha uma vantagem na representação dos interesses da classe média, com 49% das intenções de voto, sua abordagem se concentra em alívio para o consumo das famílias. Por outro lado, Trump favorece políticas voltadas ao empresariado, como cortes de impostos corporativos e a implementação de tarifas elevadas sobre produtos importados. A pesquisa também revela que muitos eleitores concordam em aumentar tarifas sobre produtos da China, mas demonstram resistência a elevações em tarifas de importações de outros países.
Diante desse cenário cada vez mais acirrado, tanto Harris quanto Trump precisam articular suas plataformas com sugestões concretas e estratégias para atender às preocupações econômicas da população na reta final da corrida presidencial.