Nova escalada de tensões comerciais eleva índice do medo a níveis não vistos desde o início da pandemia da Covid-19.



O mercado financeiro amanheceu agitado nesta segunda-feira (7/4) com o índice VIX, conhecido como o “índice do medo”, registrando um novo repique. Por volta das 12h30, o indicador avançou 13%, atingindo o patamar de 51,5 pontos, o maior nível desde o início da pandemia da Covid-19 em 2020, quando chegou a 53 pontos.

A alta do VIX foi motivada pela crescente incerteza nas relações comerciais globais, intensificadas após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tarifas recíprocas para produtos importados de cerca de 180 países na semana passada.

O índice VIX é utilizado para medir a volatilidade dentro do índice S&P 500, que reúne as 500 ações de maior peso na Bolsa de Nova York. A oscilação desses papéis reflete a incerteza entre os investidores de Wall Street, um cenário que vem se agravando com as políticas de Trump.

Durante o dia, o mercado estava na expectativa de que o presidente dos EUA suavizasse sua postura em relação às tarifas, iniciando negociações com diferentes países e adiando a implementação de algumas sobretaxas. No entanto, as esperanças foram frustradas quando a Casa Branca negou qualquer possibilidade de alívio.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o governo americano não considera pausar as tarifas comerciais, mantendo assim a incerteza e a volatilidade nos mercados financeiros. O cenário atual reflete a sensibilidade dos investidores diante das decisões políticas e comerciais, que continuam a impactar a economia global de forma significativa.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo