Com quase 1,5 milhão de eleitores registrados, a participação eleitoral foi de 77%, mostrando um grande interesse da população nas eleições. Nandi-Ndaitwah, de 72 anos, era uma candidata favorita por representar o partido que governa o país desde sua independência em 1990. Com uma longa trajetória política, incluindo o cargo de ministra das Relações Exteriores, ela é uma figura popular tanto nacionalmente quanto internacionalmente.
Apesar da vitória, a Swapo viu seus níveis de apoio diminuírem nos últimos anos, devido a questões econômicas e corrupção no governo. A campanha eleitoral foi mais competitiva do que o habitual, demonstrando um desejo de mudança na população. Nandi-Ndaitwah promete resolver questões como o alto desemprego entre os jovens por meio de investimentos em energia verde, agricultura e infraestrutura.
A oposição, liderada pelo IPC, ameaçou contestar os resultados eleitorais, alegando irregularidades e problemas técnicos durante a votação. O IPC conquistou 20 cadeiras no parlamento, tornando-se a principal força de oposição, enquanto a Swapo obteve 51 cadeiras e continuará no governo.
A eleição foi acompanhada por observadores internacionais, devido à importância do país nas relações com a Alemanha. Ambos os países trabalham em um acordo de reconciliação da era colonial, além de colaborarem no Projeto Hyphen, que prevê a importação de hidrogênio pela Alemanha a partir de 2028. A Namíbia enfrenta desafios econômicos e sociais que requerem um governo forte e comprometido com o desenvolvimento do país.